MANHÃ DE OUTONO

MANHÃ DE OUTONO

Não sei onde perdi

Os sonhos que inventei

Com os lápis de colorir

Era mês de maio

Corríamos das abelhas

Que viviam nos galhos

Os galhos da mangueira

Onde a inocência balançava

Na casa de brincadeira

Na memória de criança

O medo era lenda

Jamais uma lembrança

Que os pais não deixem

O desamparo como herança

E que os melhores dias

Sejam os tempos de infância

Franciane Cruz
Enviado por Franciane Cruz em 09/07/2021
Código do texto: T7296080
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