MANHÃ DE OUTONO
MANHÃ DE OUTONO
Não sei onde perdi
Os sonhos que inventei
Com os lápis de colorir
Era mês de maio
Corríamos das abelhas
Que viviam nos galhos
Os galhos da mangueira
Onde a inocência balançava
Na casa de brincadeira
Na memória de criança
O medo era lenda
Jamais uma lembrança
Que os pais não deixem
O desamparo como herança
E que os melhores dias
Sejam os tempos de infância