Impulso sangrento

Não agüento mais

Tantas lamentações

Meu ouvido pinica

É feito pinico

Com tanta asneira

Chora, lamúria

Coitadinho

Ele é uma vítima

Um pobre coitado

Não tem calma pra nada

Bebezão furioso

Tira a calma de todos

Ataco a parede, destruo o ladrilho

Novo ataque, rasgo-me a mão

Minha fúria apluma

E não lembro de nada

Vejo o sangue escorrer

A parede rubra

Ela tem meu sangue

E não lembro de nada

Marcio Elias Martins
Enviado por Marcio Elias Martins em 09/11/2007
Código do texto: T730385
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