NÃO TENHO PRESSA

Ninguém se importa sendo a carga leve

Quando o fardo flutua ou flana

Sobre o ombro de quem o leva

Poucos se importam porque a vida é breve

E essa brevidade aparente

Aparenta imortal e eterna para quem a vive

O farto mundo do outro engana quem o observa

Ilude o sossego e acende a inveja

Contrapõe-se à paz que cada um almeja

O peso da carga mede-se pela interna beleza

Daquele que a suporta ainda que a meça

E se destroça e esforça para que a ela mereça

Não sou usurário e a nada me apego

Apenas sigo carregando meu ônus

E confesso não tenho pressa

www.psrosseto.webnode.com