INTERGALÁCTICA

Em outro planeta nem todo longe da terra

Cada dia distende ainda que seja domingo

Às vezes por causa da segunda antes encerra

Ou mais cedo inicia por suceder a um sábado

Se indispõem com a hora exata na fração dos segundos

Cedendo aos caprichos da preguiça ou vontades

Caso morresse a luz e o azul de todos por lá cansasse

Sair do caos tornar-se-ia a inexigibilidade galáctica

Poucos fariam para extirpar do perpétuo o escuro

O desconhecimento surreal de qualquer futuro

Não se preparam para o diferente do agora

Pouco importaria se deixará de ser reverso esse ciclo

Alguém precisaria lhes alterar o calendário

Pudesse contar-lhes o dia enquanto o sol claro ressurge

E encerra-lo no prelo advir da noite verdadeira

Então essa ilógica contagem surreal de lá mudaria

Haveria um só gênesis e não mais genealogia

Seria transposta a era da disritmia à do retorno

O homem por lá se igualaria a todo ser vivente

Ninguém diferente seria do mar e das montanhas

Naquele planeta nem todo longe ou distante da terra

Seria como por aqui onde há bonança e a vida plena impera

Mas não se deve jamais intervir em outros mundos

Sob pena de perdermos por quase nada nossa paz interna

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