Pausa

Hoje eu queria escrever vagarosamente,

Começaria te dando as asas de uma águia,

Escreveria sobre imaginação e mente...

Sobre coisas que não são vividas,

E te faria voar numa tempestade,

Mostrando-te a sobriedade,

Que reside além-céu... Acima de tudo...

E te faria escutar...

O sol... Contínuo e absoluto...

Pronunciando o silêncio e a paz...

Que a brisa com o vento traz...

Nas disparidades das prosas,

Eu te arrancaria as asas e te faria rolar sobre as dunas,

Antecedidas por lampejos de brumas,

Eu te acordaria a noite... Fazendo-te ver uma estrela riscar...

Aquele firmamento que era seu... E você sorria ao observar...

E o tempo passaria...

Nessa pausa...

E quem saiba...

A poesia pudesse fazer...

O mais belo tecido dos sonhos...

Sem tempo...

Sem pausa...

Rascunho de Poeta
Enviado por Rascunho de Poeta em 10/11/2007
Reeditado em 10/11/2007
Código do texto: T731411
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