MARGARIDAS

As margaridas que plantei

Não me olham mais

Tenho vergonha de encará-las

Me desprezam e murcham

Quando pensam em mim

As gotas de lágrimas que derramo

Mostram minha insanidade sem luz... cega como a noite sem lua

Perdão se sou tão fraca

Diabólica e pobre

Eu simplesmente necessito

De tua cor viva

E seu perfume alegre

Para poder assim

Desencarnar... e morrer feliz.