O sagrado

Neste dia de manhã

Acordo sem saber o que esperar,

O que hei de fazer? Eis o impasse do não refletido,

Paradoxo que me consome e o irascível de um grito abafado.

Sufocante, dissimuladamente cínico, o cinismo dos que sabem;

Pergunto-me, em qual posição significante me encontro?

Qual objetividade subjetiva hei de por minhas mãos?

Quais os artigos a ausentar? Mesmo que me venha com o propósito da verdade verossímil em ´conectivos como funções significados´,

Não, não sou um filho desarraigado, Gaia!!! Progenitora dos menores,

Dos que em minoridade sonharam alto.

Sonhamos pois em teu berço frente aos quatro ventos e o límpido céu,

Há a tua voz de ninar, descansemos...

Se é musa, que inspire;

Se é ninfa, estupefato,

Mas se é Gaia, inda sou un ninõ.

Oaj Oluap
Enviado por Oaj Oluap em 10/08/2021
Reeditado em 10/08/2021
Código do texto: T7317548
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