Te reconheço...
Te reconheço nas páginas
de um livro marcado...
nas paródias infinitas
de um beijo negado.
Te reconheço nas feridas,
na dor sempre viva
que fazem tuas noites
cartas fora do baralho.
Te reconheço no adeus
que me diz teu poema,
nas vírgulas e pontos
que entrelinhas me acenas.
Te reconheço no crime
do meu dia a dia
que em acordes de luz
cura as minhas feridas.
Te reconheço na trama
de camas e magoas,
na borda escura
de um oásis sem água.
Te reconheço no sangue
que escorre na boca
do sonho que queima
minha fantasia mais louca.
Te reconheço em pedaços,
em teias oprimidas,
que me fazem desistir
desta estória desmedida.
Te reconheço na faca
que retalha meu corpo
e sem se importar,
me acena um adeus...
Com a linda participação do Mestre Jacó Filho.
A reconheço na luz,
Que mostra cada caminho,
Que deve fazer carinho,
Cada vez que me seduz...
Muito obrigada pelo carinho!
(Republicado - 2005)
Te reconheço nas páginas
de um livro marcado...
nas paródias infinitas
de um beijo negado.
Te reconheço nas feridas,
na dor sempre viva
que fazem tuas noites
cartas fora do baralho.
Te reconheço no adeus
que me diz teu poema,
nas vírgulas e pontos
que entrelinhas me acenas.
Te reconheço no crime
do meu dia a dia
que em acordes de luz
cura as minhas feridas.
Te reconheço na trama
de camas e magoas,
na borda escura
de um oásis sem água.
Te reconheço no sangue
que escorre na boca
do sonho que queima
minha fantasia mais louca.
Te reconheço em pedaços,
em teias oprimidas,
que me fazem desistir
desta estória desmedida.
Te reconheço na faca
que retalha meu corpo
e sem se importar,
me acena um adeus...
Com a linda participação do Mestre Jacó Filho.
A reconheço na luz,
Que mostra cada caminho,
Que deve fazer carinho,
Cada vez que me seduz...
Muito obrigada pelo carinho!
(Republicado - 2005)