Psicanálise em Movimento

Quem caminha no sentido

oposto ao ser,

desloca-se para o nada,

para o buraco negro,

da oração média do poema recitado.

Move-se na razão

antagônica do existir,

descreve ao docente a transição

variável do coração implementável,

do ser supremo e soberano.

Quem transporta a percepção

imaginária do existir,

torna-se vulnerável

a exposição gentilmente

servido no passado presente e vivo.

Movimenta-se na argúcia lunar,

contrário a gentileza servida

no baboso piegas da dor,

que a psicanálise não curou nem analisou,

só jugou o amor da bela amada que partiu

e nunca mais voltou.