Fugídio
Preciso por nos olhos
As lentes do descanso
E olhar para o mundo
Sem o peso dos óculos.
Sentir a lágrima despertada no vento
E na face o rubor do acalanto
Olhar como quem deseja
E receber sorrisos.
Brincar com a indiferença
Encontrar tempo
E sorrir sem pressa
Como quem compreende
O eterno no instante.