O COLIBRI E A FLOR
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Maria de Fatima Delfina de Moraes
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Acho que o colibri me perguntou,
se desejo ser sua única flor?
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Ah colibri, há tempos,
meu coração anda sozinho,
também a procura de carinho.
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Ah, saiba que sou uma flor rebelde,
escorpiana teimosa,
que tece o amor em versos
e prosas, saboreia a liberdade.
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Tua flor mora tão distante,
amar-te, ser mais amor que amante,
há muito a perseverar.
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É preciso maestria para aceitar a distância,
sempre romper barreiras de ciúmes,
e verdadeiramente confiar.
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Procuro um amor intenso, imenso,
que não me deseje só no sexo,
mas que deixe meu coração perplexo
num amor transcendental.
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Amor que me levite num beijo,
me leve além do desejo,
num bem querer ofegante,
e se faça o todo,
um tudo nesse ensejo.

*
E se assim não for, respondo colibri:
continuarei te amando em duetos,
perfumando teus lindos versos de amor.


 
Agradecendo a interação do querido poeta Marcus Rios

Quem me dera
eu tivesse uma flor somente minha
para que eu pudesse ser o teu colibri
e te encher de felicidade.
 
 
Maria de Fatima Delfina de Moraes
Enviado por Maria de Fatima Delfina de Moraes em 29/08/2021
Reeditado em 01/09/2021
Código do texto: T7331242
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