Feroz como o lobo e o fogo, brevíssimo como nuvens que passam

Eu aceito-te oh pulsão,

Em um vai e vem eterno,

Em um infinito menor,

O nosso.

Eu aceito-te, abraça-me, destrói-me,

Mas não ouse machucar aqueles que amo,

Não, não permitirei se direcionar ao Outro,

Ao mundo, ao real da orquídea, dos pássaros

de Manoel de Barros e os ditos singelos de Alberto Caeiro;

Destrói-me e parte em mim/comigo,

Mas não nos engane em uma resolução

na atribuição de culpados, a causa geradora,

Doce ilusão...

Queima-me!!!

Oaj Oluap
Enviado por Oaj Oluap em 30/08/2021
Reeditado em 31/08/2021
Código do texto: T7332001
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