As Ideologias Disparam Suas Armas

Onde repousas tua cabeça nesse momento?

Na maciez da consciência

Que o certo e o errado não existem,

mas sim o desejo, a força e o poder?

O poderio econômico,

Bélico,

O poderio da saúde e da beleza

da palavra

Da aceitação,

Do pensamento e

do sentir

a dor

É loucura e a ilusão é real

O louco não sabe que o é.

O dinheiro compra armas, destrói corpos,

queima e emudece o verbo,

engana e trai

Dá prazer.

Seu corpo, seu espírito doem?

Quantas vezes você gozou hoje?

Onde há o forte, o fraco não tem vez;

Os velhos envelhecem

Os soldados foram infectados

Estão todos com seqüelas

Os jovens crescem

Ninguém merece e todo mundo é merecedor.

As estatísticas deixam você dentro

As estáticas deixam você fora.

Os números educam a multidão de analfabetos

As ideologias disparam suas armas

Minha criança chora e grita "Mãe!"

Meu Homem tenta lutar

Mas cercado,

Instintos primitivos são presas

Ideias predatórias coletivismo

Partido,

Empresa

Sindicato

(De quem é ese passado ascenando?

A quem pertence esse futuro sentado a mesa)

Mas ferido, tenta fugir

E meu espírito rasteja com a réstia da noite

E, encontra seu destino?

Júlio Anselmo de Brito
Enviado por Júlio Anselmo de Brito em 02/09/2021
Código do texto: T7334140
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