PÓS-covid
Eu não escrevo jornadas...
Também não sei tecer um texto de fios românticos... é difícil costurar um tecido despedaçado pela máquina purista das gerações...
As coisas do trajeto não são escritas, elas acontecem fora do caderno...
O projeto é um impulso que busca algum sentido na contramão, que vez por outra se choca com o muro da ignorância...
O trabalho tem significado estranho, nem sempre é caótico, há dias que sentimos prazer de dizer que posso lhe ensinar...
Atualmente de alguma tempo, depois que você ler esta frase já é passado, somos menos interessantes que muita coisa...
Duas pessoas assistiriam a sua teatralidade, no outro dia só tinha eu e no sonho todo o mundo ocupava a plateia, falta uma peça para o motor dá partida no seu veículo de atenções...
Amanhã, é hora de voltar, intocados pela guerra lá fora... nada mudou...
Cheiro de pólvora da cabeça do fósforo que acende a vela na calmaria duvidosa de agora...
Muitos foram à frente da hora, escudo de rosto nos segura na fila, ninguém ver o meu dente quebrado... não é preciso ter feições...
Continue brilhando, luz incomoda grandes olhos sensíveis e mostra o final do túnel... você não tem escolhas...
(Sem sentido!)