PAUSE!
Pouse!
E conte-me o que eu ainda
não posso escutar no silêncio;
o que eu ainda não pude descobrir
nas meninas dos seus olhos;
O que eu ainda não sei predizer.
Pouse!
E ouse ser mais feliz
do que pensas e clamas;
mais feliz que as recompensas que reclamas para si.
Se a minha presença à ti basta,
O que farás quando da minha ausência?...
Se queres a ama casta
num platônico vôo...
Pauses!
A castidade se contunde em pleno sono.
Que o gorjear dos amantes lhes desperte o gozo!
DV
09/21
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