Um flerte com a morte

Ela veio até mim

Em sua carruagem prateada

Com cavalos feitos de neova

Ela veio até mim

Suas mãos acariciavam meu rosto

Como o orvalho toca as flores

Não consegui parar quando ela veio

Ela gentilmente me puxou para uma dança

E sob o luar dançamos uma valsa sem fim

— Quando você virá para mim? perguntei

— Eu venho para você todas as noites. ela me disse

— Não apenas para passear, quero que me leve daqui, quando virá me buscar? supliquei.

Ela sorriu para mim

E a brisa gélida daquela noite beijou meus lábios

E adormeci em seus braços novamente

Após mais uma tentativa

De conquistar a morte.

Filha de Júpiter
Enviado por Filha de Júpiter em 18/09/2021
Reeditado em 18/09/2021
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