Um flerte com a morte
Ela veio até mim
Em sua carruagem prateada
Com cavalos feitos de neova
Ela veio até mim
Suas mãos acariciavam meu rosto
Como o orvalho toca as flores
Não consegui parar quando ela veio
Ela gentilmente me puxou para uma dança
E sob o luar dançamos uma valsa sem fim
— Quando você virá para mim? perguntei
— Eu venho para você todas as noites. ela me disse
— Não apenas para passear, quero que me leve daqui, quando virá me buscar? supliquei.
Ela sorriu para mim
E a brisa gélida daquela noite beijou meus lábios
E adormeci em seus braços novamente
Após mais uma tentativa
De conquistar a morte.