Um poema qualquer
Abraços não irão fazer - me sorrir,
Palavras jamais vão afagar minha dor.
Vivo preso em meu mundo, correndo em um corredor
Espero milagrosamente a luz surgir
Ela apenas se apaga. Você ainda me apaga,
Não podes salvar o que já se condenou;
Não podes salvar quem viva na escuridão
Há um enorme conforto nisso.
Jamais deixarei você entrar e bagunçar
Meu mundo já está tão bagunçado,
Por que me importo?
Se, depois do uso, somos descartados.
O roteiro é sempre igual: viva com os felizes,
Descarte quem não é "normal".
Por favor, não queira salvar - me
Antes, no entanto, salve - se.
O tempo escorrega de meus dedos enquanto escrevo
Os versos não lidos, guardados, manchados
Sempre houve sangue no chão, vou derramar
Um pouco do meu próprio sangue.
Salve - se, é isso que há
Sempre houve e sempre haverá.
Kevin