PARTO
Por que escrevo? Não sei dizer.
É impossível por em palavras
o sentimento que guia a mão,
que escreve um hino,
que escreve um verso.
Apelos chegam de longe em longe,
e a mão responde
compondo frases, contando histórias
de tempos idos, talvez sofridos
- ouro e cascalho
que o chão de areia
filtra e permeia
enchendo espaços, abrindo laços...
compondo tudo que estava mudo.
A duras penas nasce o poema
que parte ou fica,
mas modifica
quem o escreveu.
. . .
Jacó Filho
Escrevo pra libertar,
Minha alma da loucura,
Pois vi na literatura,
Um jeito de nos curar...
Por que escrevo? Não sei dizer.
É impossível por em palavras
o sentimento que guia a mão,
que escreve um hino,
que escreve um verso.
Apelos chegam de longe em longe,
e a mão responde
compondo frases, contando histórias
de tempos idos, talvez sofridos
- ouro e cascalho
que o chão de areia
filtra e permeia
enchendo espaços, abrindo laços...
compondo tudo que estava mudo.
A duras penas nasce o poema
que parte ou fica,
mas modifica
quem o escreveu.
. . .
Jacó Filho
Escrevo pra libertar,
Minha alma da loucura,
Pois vi na literatura,
Um jeito de nos curar...