A Dependência do Brasil

As margens plácidas já não podem ouvir

Um grito Louvor

E o alarido que se faz

São outros brados

Que retumbantes ecoam pelos ares

sem pudor

O Ipiranga como está...

Nada ouve nada vê

Rio cheio transbordando

Sangue da vida

Que esvai

da violência nutrida

pela injustiça social