Quando Chega A Noite

O Crepúsculo vai embora

E a noite começa a chegar.

As despedidas dos últimos raios

Misturam-se ao claro luar.

O Poeta contemplativo, olha as estrelas a sua volta.

Na esperança de uma inspiração que lhe convém.

Musa pequenina, pouco importa?!

O importante, é o seu amor é o que ele tem.

Nas ruas se faz triste o viajante.

Um pintor vê sua tela que não foi vendida

Chora lamentos o pobre emigrante

Um operário que não cumpre horário pede guarida.

Uma cortina afastou-se por um instante

Ocultas estavam as estrelas cintilantes.

Os boêmios cantam e bebem nas esquinas

As ciganas lêem nas suas cartas as próprias sinas!

Giovana Clara da Cunha
Enviado por Giovana Clara da Cunha em 13/11/2007
Código do texto: T735425
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