GLOBAL

GLOBAL

O globo não é global

É profundamente desigual

Tal qual a individualidade

O plural é sempre singular

O singular é sempre plural

O bem e o mal

O corpo e a alma

A matéria e o espírito

Disparidades profundas

Em cada cabeça pensante

Em cada realidade vivida

Em cada fantasia imaginada

Em cada ilusão almejada

Um turbilhão de realidades

Daí a utopia da igualdade

Profunda fuga de nossas

Idiossincrasias que há

Tudo quer mudar

Por não conseguir

Resultados palpáveis

Para todos indistintos

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 04/10/2021
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