um poema no meio da pandemia

no meio da pedra

havia um caminho

havia um meio

no caminho da pedra

havia uma pedra

no caminho do meio

havia um cansaço

havia um desespero

havia um poema

no meio da pandemia

e havia a penumbra

escondendo o fim

escondendo o reinício

e no meio do caminho

havia e ainda há um abismo

esperando os que dormem

esperando os que odeiam

esperando os que tem medo

mas o poema que havia

e ainda há

é amigo da aurora

e não tem pressa

e é só abraço

Francisco Zebral
Enviado por Francisco Zebral em 06/10/2021
Reeditado em 06/10/2021
Código do texto: T7357531
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