A verdade é sempre um quase lá, um chegando que nunca chega

Nada há de mais sublime que a certeza agonizante e causticante dos versos entediantes;

Nada há de mais belo que a monotonia dos versos na vida, vertere;

Nada há de mais belo do que a certeza do que permanece, a tentativa de ocultar-se;

Nada há de mais belo do que o inefável que é os versos hormonais, o real do objeto;

Nada há de mais belo do que a certeza de que somos seres desejantes caminhando até a morte;

Nada há de mais belo do que as inutilidades filosóficas, os inúmeros problemas de um sistema;

Nada há de mais belo do que a certeza que todo dia é todo ele, noite;

Uma coisa defronte a outra,

Uma metafísica insuficiente,

Mais uma...

Nada há de belo.

Oaj Oluap
Enviado por Oaj Oluap em 07/10/2021
Reeditado em 07/10/2021
Código do texto: T7358181
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