Encarcerado.

não possuo relógio,

guio-me pelo badalar

dos sinos da igreja...

em roupas puídas,

caminho encarcerado

às lembranças...

minha alma dá luz

às lendas e às histórias

da infância...

com olhos de criança,

admiro a flor enigmática

que brotou na rua...