A beleza do caos

No fim tudo é sonho

Tudo que fiz poesia

Tudo que me fez estranho

Confuso e caótico

O caos porém busca ordem

Enquanto a terra vagueia

E toda essa imensidão

E esse mar coraçãoes vazio

É todo esse caos

Essa guerra

Sem fim

Dentro de mim

Delírio é a vida,

E viver sem tostão

Amargando a consequência

De ser sonhador

É uma pena que vaga

Em pranto alegria

Em tempo em tempo

De mim fantasia

Todo esse equilíbrio

Acasos insanos

Pensamento plano

Vai devagar devangando

Quem ousaria sonhar

Dúvidar

Apontar o dedo

Nas mesmas velhice

Das mentes humanas

Quem ousaria tentar

Sem destruir

Sem amarguras

E decepções

Quem ousaria crer

Se somos capazes

Ou apenas idiotas inúteis

Um homem que caminha na alma

Olha,pensa e fala comigo

Preso onde habita

Ele sonha com toda libertação

Há que falar na liberdade

Tão altiva

Que talvez nem caiba

Nesse mundo

Isso talvez seja

Insuportável a muitos

Passarinhos presos

Confortavelmente em gaiolas

Há a contradição

Constante nos interiores

O tempo os recursos

E todo o egoísmo

Tudo atende mais

Aos apelos da ignorância!

Vencer? Talvez

O fim? ninguém sabe.

Os propósitos e os projetos

Posto a mesa

O caos e a ordem

E a certeza da incerteza

O horizonte sempre a frente

A alma e o coração latejando

As razões iludindo

E o fundo a esperança

O caos e tudo se reordena

Com despertar de sonho

Gessé Cordeiro de Miranda
Enviado por Gessé Cordeiro de Miranda em 27/10/2021
Reeditado em 31/10/2021
Código do texto: T7372975
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