ESCREVO, SIM!

 

Abro os braços,

me equilibro,

porque caminho no fio

de uma navalha afiada.

Nas madrugadas paradas,

eu escrevo meus poemas,

muitas vezes sem sentido,

muitas vezes sem um tema,

mas sonoros ao meu ouvido.

 

Eu escrevo só pra mim,

pelas lembranças perdidas,

pelos momentos da vida.

 

.  .  .

 

Chico Mesquita

Se escreves é porque gostas,

Das rimas da poesía,

Não precisa fazer apostas,

Teus versos tem maestría.