SicNon

(o representante)

Não.

Não era sonho.

Também não era realidade.

Era o intraduzível, decerto o inominável...

Talvez um anjo perverso,

rude e mal-afamado.

Sim.

Não tinha poder de cérebro,

mas de mim se horrorizava...

Nem tão líquido,

nem tão sólido;

só um vulto mal traçado,

que pesava em minha cabeça,

que drenava o meu hipotálamo.

Não.

Não era bem assim...

Quiçá o descontrário

da lente que me coube em cada olho mágico.