Algazarra

Faz algum tempo

Que vi meu passado

Diante de coisas e seres

De lutas

As cabeças são pequeninas

As bocas são grandes

E a paciência é fina

De tantas sem importância

Tenho bebido o amargo

Quando o ser humano?

Quando serás sublime?

Tudo que se deseja

Confraternizar com paz

E descansar sobre as estrelas

Vivendo como que não existiu

No olho só habita desilusão

A boca se cala

E os tolo gargarejam

A noite tu vai pra seu lugar

E um dia tudo que é nada

Será nada de fato

E toda algazarra

Será coisa do passado

Gessé Cordeiro de Miranda
Enviado por Gessé Cordeiro de Miranda em 01/12/2021
Código do texto: T7397749
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