AMARELADOS

Fujo pelo mapa da tarde afora

e nela trafego, vou até ali e volto

entre os amarelos que afloram

nos ais da epiderme da abóbada.

E sobre as nuvens desta órbita,

observo os eus que se escoram

no tronco dessa liberdade inócua

que despe em silêncio os idiotas.

Atravesso de novo a janela; retorno

ao moinho das exéquias das horas.