DESENHO.

Crio um olhar

todas as vezes que

debruço na janela.

O insignificante me

desperta e me torno

incansável,

não tente interpretar uma

linha dos meus escritos.

O que faço é libertar

a alma.

Na minha poesia

mora um pouco de cada

sentimento do dia.

Por exemplo hoje

enxerguei outro mundo

na tarde.

Tinha uma nuvem

que brincava de esconder

o sol que me admirava.

Pensei! Me viu, e descobriu

que brinco de ser poeta,

coisa que nunca fui.

Essa minha afirmativa

me trouxe risos.

Sou como o pendão da grama

que balança para embalar

O pássaro.

Ele come a semente,

eu desenho a paisagem.

Angelo Dias
Enviado por Angelo Dias em 10/12/2021
Reeditado em 11/12/2021
Código do texto: T7404619
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