Por quê, hein?
Por qual
motivo
e razão
a poesia vem me lamber
justo nessas horas?
Minutos em que eu quero
só
cagar
dormir
estudar
e viver minha vida esquisita.
É excepcional
o passivo
da confusão
que vêm me corromper
me deixar, sem honras.
Eu espero
só
ganhar
cumprir
dominar
com essa arte maldita.
A vivência paranormal.
Um experimento corruptivo.
Confissão
que vêm me compreender
e que te acenderas.
O estouro
só
de botar
para redimir
o nosso relinchar
de uma existência fedorenta.
N.V - 12/21