Sem notícias
Um dia nenhuma mensagem veio
E quem primeiro enviava
Nada viu de errado nisso.
Fora de qualquer compromisso,
Quem tão pouco dava
Evitava, por ego, o bloqueio.
Depois, sem mensagem alguma
E aquele que respondia
Olhava e não lia; ocupado.
Ignorando do outro o estado,
Grande prazer naquilo sentia;
De tê-lo mantido numa bruma.
Até que sumiu o emissor
E com ele, suas palavras
Por vezes cansadas;
Por vezes de amor...
E o costumeiro receptor disse "oi"
Mas a ele enviada de volta
Nenhuma mísera mensagem foi.