Demência!

Paira no ar o prenúncio de demência!

E porque não…se o inverno aí vem !

Pedi ao meu triste destino clemência

Mas ele corre e ri,nada o detém…

A montanha foi dificil de escalar

Pobres mãos... a noite as fez escuras,

E o meu tormento desejei calar…

Para esquecer minhas amarguras.

Na penumbra de noites desertas

Eu sinto minh’alma perdida sem rumo,

Navego neste mar de águas incertas,

Vejo meu barco balançando e presumo

Tempestades em ondas de fumo

Neste imenso mar das descobertas...