Primeira hora

Às seis e meia da manhã ainda com sono

Rabisco seu nome num caderno

Bebo um café puro e esperto

Que fervilha até a ponta do meu inconsciente

Quente

Sentir isso me abraça por dentro

E enquanto eu peço à cafeína que me acorde

A caneta escorrega pela pauta

Erro duas ou três palavras

Risco por cima

E onde antes eu lia nós

Puxo seta e escrevo laço.

Ana Maria de Queiroz
Enviado por Ana Maria de Queiroz em 24/12/2021
Reeditado em 11/01/2022
Código do texto: T7414348
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