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quantas vezes desmesurado
desmemoriado no vento que ludibria
às vezes acometido dum ácido, ancorado
na vontade de seguir sozinho na monotonia
visitar o coração num frenesim
sem tempo para lágrimas, apenas viver
no coração da mãe, num festim
de amor e asas para engrandecer
o puro e dócil néctar de protecção
apenas deixá-lo fazer o que deve
quantas vezes desmesurado na canção
de uma melodia incerta, um sopro de vida breve