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quantas vezes desmesurado

desmemoriado no vento que ludibria

às vezes acometido dum ácido, ancorado

na vontade de seguir sozinho na monotonia

 

visitar o coração num frenesim

sem tempo para lágrimas, apenas viver

no coração da mãe, num festim

de amor e asas para engrandecer

 

o puro e dócil néctar de protecção

apenas deixá-lo fazer o que deve

quantas vezes desmesurado na canção

de uma melodia incerta, um sopro de vida breve

Manuel Marques
Enviado por Manuel Marques em 29/12/2021
Código do texto: T7417739
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