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quando te desvias da normalidade

o ar te falta e te assustas

pensas na ínútil capacidade

de voltares ao normal, nas nefastas

 

discussões, prazer pelo prazer

qualquer nada te vale tudo

respiras fundo e nada a condizer

com o ar que te falta no veludo

 

em que amaste até te faltar o ar

e tudo tão pequeno, o negro a subir

pelas justas provações de aninhar

a vida ao mero sucumbir

Manuel Marques
Enviado por Manuel Marques em 30/12/2021
Código do texto: T7418405
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