Pedregulhos poéticos

Ferro, concreto !

Aço, titanium!

Qual será mais forte?

Que poderia aplacar minhas sincopes

literárias.

Decerto não sei.

"Só sei que nada sei"

Tudo é tão finito.

Movo - me como uma calda de cometa

no limbo!

Quero implodir meus sentimentos.

Mas meu coração petrificou diante teu asco.

Um poema numa garrafa a deriva!

Um meio poeta - um fiasco!

Aço, bauxita, ouro , topázio, diamante,

sou neste instante: tolo! Ouro de tolo.

Sou uma flatulência no cosmo do universo.

E quem por ventura viu meus versos.

Meu escrever é tão solitário;

Pareço invisível a crítica literária

Uma Patativa, sem asas.

Um meteorito na vastidão de meu ser

Vagando nos versos....

Escreveritus
Enviado por Escreveritus em 02/01/2022
Reeditado em 02/01/2022
Código do texto: T7420129
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