Mediocridade

Você não ama ninguém

Nem no terreno, nem no além

Seus laços, apenas vai e vêm

Carinho, você irá partir sem

Ego e drama, isso que o seu corpo

Contêm

Futilidade e maldade, também

Respondo sua birra com um porém

Que maturidade no seu dizer

Você não têm

Tens menos valor que estrume

Sob seu pé

Tuas desculpas, cheiroso chorume

Em consonância com a ralé

Aspira ao cume

E continua a rastejar

Sobre o sopé

Bebericar da honestidade

Tu gosta

Todavia, a inverdade

É sua aposta

Quando é condescendente

Pertinente

Atraente

Para você

Seu deprimente

És único habitante

De seu universo

Demente

Sua coragem

Reside em sua sacanagem

Teu idioma é a malandragem

Para espalhar seu infantil choro

Se lança à vadiagem

Conhecendo-o bem

Desejo-lhe

Boa viagem

Caio Lebal Peixoto (Poeta da Areia)
Enviado por Caio Lebal Peixoto (Poeta da Areia) em 03/01/2022
Código do texto: T7421178
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