Ditirambo do amor!

(Conto Épico)

 

 

Ditirambo do amor,

Que de tanto embriaga,

E não pode obedecer,

Pois o escravo impedido,

Está de servir a taça !

 

Escravo, faça o fogo,

Asse as viandas para a ceia,

Depois de servir as mesas,

Sirva as taças de vinho,

Que Dionisio nos enviou

E ouça não vá se deitar,

Enquanto nào terminar a festa!

 

Lembre-se que a vigilância,

É plena em te cercear,

E o escravo nada mais é

Do que Eros Disfarçado,

E faz tudinho na ordem,

Como fora combinado!

 

E já ia alta a noite,

Afrodite já está deitada,

E grita ao escravo consorte

não era sorte, nem nada,

Vem se deitar meu escravo, ande,

Me sirva a última taça,

Do teu vinho embriagante!

Enquanto isso a bela Psquê,

Espera o seu mui amado,

E ao som da lira vai

cantando uma sombria

E merencoria ode sagrada,

O Ditirambo do amor,

De um amor tão esperado

Tendo com a cantilena,

adormecido de cansaço,

Escapa-lhe da mão a taça,

E faz-se logo em pedaços 

 

E Eros sai as escondidas,

Vai encontrar a sua querida,

Para trocarem lindas juras,

Nessa hora ele Ouve o Grito

Da bela deusa Afrodite!

Gritando sem compostura!

 

Escravo, quem te mandou,

Vadiar com a Psiquê?

Venha logo me atender,

Ó escravo e não reclama,

Estás aqui pra me servir,

Ó escravo volte aqui,

"Quem é cativo não ama" !

Em tempo:  A frase:

*QUEM É CATIVO NÃO AMA",

Não é de minha autoria e eu desconheço o autor dessa frase.

Fui criada ouvindo minha minha mãe e meu pai sempre falarem isso. Exemplo: As vezes meu pai ia trabalhar até no domingo e ao sair de casa,, beijava minha mãe e dizia, já vou trabalhar, VC sabe;

QUEM É CATIVO NÃO AMA!

 

Ahavah
Enviado por Ahavah em 04/01/2022
Reeditado em 05/02/2022
Código do texto: T7421386
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