Jyeshta
De quantos paraísos fui expulso
Por comer do fruto proibido?
E quantas serpentes me guiaram
Para fora de cada Éden?
Meus sentidos ainda me pedem
Que me perca em olhos claros
Mas já sou coração partido
E fora desse compasso pulso.
Quantas adagas me foram lançadas
De olhares de espelho embaçado?
E quantos guarda-chuvas abertos
Quando eu era densa tempestade?
A quem não domina a vontade,
Às vezes oásis, noutras, deserto,
Não lhe seduzem luzes do passado
Nem curvas de uma longa estrada.