PERDULÁRIO
E no morro há um ramo — dendê brilhante,
tão improvável e tremido quanto o instante
em que velo a manhã terminal na varanda,
antes do meio-dia e da sua lâmina cortante.
Bêbado da brisa e do refogado predominante
que circunda as lacunas da alameda, esbanjo
uma saudade que te olha desse eixo distante,
no cadafalso bege daquelas nuvens ofegantes
— este oásis suspenso do teu tudo exuberante.