Muita coisa inútil

Tão inútil quanto tudo dessa dimensão

Destacando paisagem e fundação

Onde o sol brilhar para poucos

E tolos tão tontos

É a vida, pessoas, pássaros e coisas

Programas de TV, fútil a cabeça que doi

O valor da educação é mais de um tostão

O prêmio da programação

É mais de um milhão

Deixa o saco cheio de conversa fiada

A loucura tá solta sem noção de nada

O luto dos que lutam

E o deboche das risadas

O dinheiro e a influência tudo devora

A sede dos que bebem é intensa e infindável

A morte dos corpos é das almas

Na busca dessa prata

Além disso as coisa inúteis nos destroem

Formando destroços nas cabeças

E a morte sempre espreitando

No cenário banal, fugaz e frívolo

Nao não julgo, apenas observando

Os desenhos e as imagens

As notícias e calamidades

O momento de correr

Estático destaco a trama

O drama é não saber não ter

Produzir, produzir, produzir

O privilégio pairando

E o sucesso é a miragem

A boca aberta

Cheia de inutilidade

Gessé Cordeiro de Miranda
Enviado por Gessé Cordeiro de Miranda em 15/01/2022
Código do texto: T7429952
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.