Muita coisa inútil
Tão inútil quanto tudo dessa dimensão
Destacando paisagem e fundação
Onde o sol brilhar para poucos
E tolos tão tontos
É a vida, pessoas, pássaros e coisas
Programas de TV, fútil a cabeça que doi
O valor da educação é mais de um tostão
O prêmio da programação
É mais de um milhão
Deixa o saco cheio de conversa fiada
A loucura tá solta sem noção de nada
O luto dos que lutam
E o deboche das risadas
O dinheiro e a influência tudo devora
A sede dos que bebem é intensa e infindável
A morte dos corpos é das almas
Na busca dessa prata
Além disso as coisa inúteis nos destroem
Formando destroços nas cabeças
E a morte sempre espreitando
No cenário banal, fugaz e frívolo
Nao não julgo, apenas observando
Os desenhos e as imagens
As notícias e calamidades
O momento de correr
Estático destaco a trama
O drama é não saber não ter
Produzir, produzir, produzir
O privilégio pairando
E o sucesso é a miragem
A boca aberta
Cheia de inutilidade