DEFINHO
Definho, quase morro...
Na solidão que ronda,
do vazio de alma
que me sonda
e, sem socorro,
Definho...
Os olhos cansados
já nem vêem a aurora,
que ressurge
como a querer fazer-me viver
e, o tempo urge,
a vida passa lá fora
E eu, definho
A tristeza cresce,
evolui a falta de vontade
de um dia ser feliz...
já nem existe mais prece
que faça apagar-se a cicatriz...
o coração chora sozinho
e eu, de saudade,
definho...