DEFINHO

Definho, quase morro...

Na solidão que ronda,

do vazio de alma

que me sonda

e, sem socorro,

Definho...

Os olhos cansados

já nem vêem a aurora,

que ressurge

como a querer fazer-me viver

e, o tempo urge,

a vida passa lá fora

E eu, definho

A tristeza cresce,

evolui a falta de vontade

de um dia ser feliz...

já nem existe mais prece

que faça apagar-se a cicatriz...

o coração chora sozinho

e eu, de saudade,

definho...

Lara
Enviado por Lara em 22/03/2005
Código do texto: T7430