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no fim dos mundos

onde os poemas não rimam

nem os corações são fecundos

abracei os anjos que não tinham

 

asas para poder voar

e descemos em vertigem

para sempre e sem destoar

da acelerada contagem

 

para o fim de tudo

num prado verdejante

sem vista para o entrudo

apenas fé, brilhante

Manuel Marques
Enviado por Manuel Marques em 17/01/2022
Código do texto: T7431441
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