se a paz se afasta, abre o coração ao vento
o Senhor anda sempre por lá, recolhendo
os pecados, os desafios, o lamento
do vazio que não alcanças, rompendo
as amarras dos pecados, da sensação impura
dos monumentos que adoras, do deserto em que vives
apenas escuta o teu coração, fora do casulo
que te consome a ira, em que a alma sobrevive
sem sequer entenderes a caminhada, os precípicios
o tempo que se te escapa, os anúncios das novas eras
da elegia perfeita do Senhor que segura os teus vícios
olha para o infinito, contempla as almas sinceras