se a paz se afasta, abre o coração ao vento

o Senhor anda sempre por lá, recolhendo

os pecados, os desafios, o lamento

do vazio que não alcanças, rompendo

 

as amarras dos pecados, da sensação impura

dos monumentos que adoras, do deserto em que vives

apenas escuta o teu coração, fora do casulo

que te consome a ira, em que a alma sobrevive

 

sem sequer entenderes a caminhada, os precípicios

o tempo que se te escapa, os anúncios das novas eras

da elegia perfeita do Senhor que segura os teus vícios

olha para o infinito, contempla as almas sinceras

Manuel Marques
Enviado por Manuel Marques em 18/01/2022
Código do texto: T7432143
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