Metade Mulher
Invado o teu espaço premente
das sombras escuras, a agrura,
sou só um ser doente
silente e, sem cura;
Do tempo de outrora,
onde carrego um resto de vida,
transporto a dor, de dentro pra fora,
e, não encontro a saida.
A areia que mede o tempo,
a fragilidade do vidro,
não faz meu compasso mais lento,
nem refaz o caminho perdido;
Entranho-me em tua luz assim,
na ânsia de um abrigo perene;
mas, a vida toda tênue,
faz do meu pranto, apenas folhetim...