NÃO OLHA PRA O PRÓPRIO RABO
O cão que ladra, não morde.
Quem muito arrota valentia,
Tirado a sabido, a valentão,
Desfilando suas imbecilidades
Na roda de futilidades
Em meio aos pandegos amigos,
Na hora da confusão,
É o primeiro,
Rápido, ligeiro,
A empreender correria....
Foge, se esconde, se borra!
É desses que a paciência
Dos outros torra:
Cínico, mentiroso, vive a fazer
Piadinhas sem graça ,
E por moleguice , pirraça,
Sacanagem , se acha
O suprasumo, o bonzão ,
A na vida de pessoas tomar ciência,
A apontar defeitos alheios ,
Não pondo arreios
Nos proprios seus erros feios!
É desse que só olha pra o umbigo ,
Não mirando o próprio rabo,
E se enrola, se embanana, a morder
O próprio cabo!