Eis o veredicto amigos, estudemos

Nesta poesia escrevo meu sonho de infância,

Ver um dia o mundo crescer em meio ao amor e a esperança;

Desfaço desta algarrada que só me lança para trás,

Estas gerras de inapditão e sardonismo, tudo que não é compraz.

Mesmo estes versos sendo meus, não são meus aquém do escrever

E mesmo eles sendo teus, são teus no enquanto lês, não mais do

que compreendes e não mais teu que meu; sentado tento ver

na escrivaninha do meu queridíssimo avô, mas nada sinto além de dor.

E enquanto escrevo me desfaço, me desaglutino, me reparo,

Nesta mesma ânsia do inalcançável, de um sonho indizível, inominável,

No futuro me aprazo, me comprazo a um futuro inalienável, inolvidável, inefável.

Do pretérito perfeito ao futuro do pretérito, será que não aprendemos

com os erros indiscretos/indigesto? E quem sabe um dia, cheguemos lá,

nesta mesma ânsia que nos faz afundar, ou será que não estamos a ler bem?

Quem dirá? Quem nos socorrerá de nós mesmos?

Esta renúncia dúbia tão certa de que não somos, és o problema,

Estando nele não somos e se não somos nada fazemos.

Theo De Vries
Enviado por Theo De Vries em 01/02/2022
Reeditado em 02/06/2022
Código do texto: T7442440
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