Cólera

Cólera e iniquidade em todo lugar

Maldade epidêmica e ninguém está salvo

A raiva ferve o sangue e mata sem pena

Coragem maquinada pra assentar o dedo

Vejo a indiferença covarde vir e roubar a cena

Cochichando na orelha maldosos segredos

O caos tá instaurado no mundo todinho

É tanto desespero que o corpo padece

Sofrer é o remédio em colete de espinhos

O mal tá esnobando você e sua prece

Será que vai dar tempo de haver a mudança?

Todo mundo tão louco e tão egoísta

Quero mudar o mundo, buscar a esperanças

Munido de coragem e sendo otimista!

Um poeta e só
Enviado por Um poeta e só em 05/02/2022
Reeditado em 06/02/2022
Código do texto: T7445059
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