NADA MAIS

NADA MAIS

Nada mais a ver por aqui

Ondas e mais ondas de loucura

Utopias de humanidades puras

Precedentes e procedentes

Todos só veem dentes

Mesmo quando mascarados

Fazem carnavais de bárbaros

Serpentes são serpentinas

Projeteis são confetes

Meninos e meninas

Espalham-se no salão

Pulando de galho em galho

Na esfera em ebulição

Ao fundo Mozart em réquiem

Mensageiro do destino

Sinto que estou a escrever

O próprio e próximo fim

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 28/02/2022
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